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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Em crise mais uma vez?

Entrei em crise mais uma vez. Já estou de saco cheio de tudo isso, de ficar me sentindo assim, mas é algo incontrolável e inevitável diante de tudo o que venho vivenciando.

Primeiro porque é uma situação muito difícil ser mãe solteira, desempregada e pra variar só ter apoio financeiro dos meus pais. Tudo isso meche com meu juízo, me deixa abatida, confusa e muito, muito triste.

Desta vez o que me fez entrar em crise foi a forma que meu irmão começou a me tratar, na verdade é a falta de respeito e compreensão comigo. Tudo começou no sábado durante o almoço quando ele começou a conversar de mais, falar alto de mais e a encrencar com as coisas que não eram da conta dele. E eu fui pedindo para ele ficar queto, mas ele não obedecia e aí eu não consegui comer direito, deixei o prato de comida de lado e vim pro meu quarto. Não demorou muito eu comecei a sentir uma coisa ruim, então fui ao banheiro e vomitei tudinho o que tinha comido. E aí ninguém veio me acudir ou saber como eu estava.

Na segunda, também durante o almoço, o menino voltou a infernizar. Ele não ajudava em nada e só reclamava, como sempre eu pedi pra ele ficar queto e sabe o que ele fez? Me deu um chute na perna. Pois bem, fiquei mais uma vez sem aparo e meu pai só gritava pra eu ser mais tolerante. Tolerante como, se ele pirraça e não respeita ainda mais neste momento em que os hormônios estão à flor da pele e fora que eu já estou na fase final da gestação?

Achando pouco, nesta madrugada de segunda pra terça, eu levantei para comer e quando eu estava voltando pro meu quarto, meu irmão ficou parado na sala, de propósito, e me deu um susto que eu gritei e meu corpo chegou a tremer. Voltei então pro meu quarto com o coração acelerado e dores na barriga. Mas dormi e tudo passou.

Acordei depressiva, cheia de medos e muito triste. É horrível saber que não se tem apoio afetivo de ninguém nestas horas. Esta história de ser obrigada a ficar quieta, aceitando tudo sem poder reclamar de nada é péssimo.

Eu estava até assistindo um vídeo relato do parto e pós parto, por sinal era uma história comovente, onde a moça contava que teve depressão pós-parto e que no final da gravidez, algumas pessoas que ao invés de ajudar só pioravam a situação. Me senti, em partes, no lugar dela. Justamente pelo fato da minha mãe não querer a presença do pai do bebê e nem da família dele e a família do pai querer estar mais presente, querendo vir aqui conversar com minha mãe e tal. É uma confusão doida. Isso me deixa no meio  do tiroteio e de mãos atadas, acabando comigo.

E é isso, estou desmotivada e muito triste e com medo de ter depressão pós-parto, por conta dessas coisas.

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