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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A ultima ultrassom da gestação e os resultados

Ontem, dia 27 de fevereiro fui fazer minha ultima ultrassom. Eu estava ansiosa porque seria a ultima vez que veria meu filho dentro de mim, mas depois desanimei, na verdade a expectativa diminuiu. Provavelmente alguns fatores físicos e psicológicos  contribuíram pra isso.

1. Eu só havia dormido por 2h do dia 26 pra 27.
2. Almocei mais sedo e nas correrias.
3. Eu e minha mãe precisamos pegar um táxi  às 12:30h, para estar na clínica o mais sedo possível, para poder eu ser uma das primeiras a ser atendida.
4. Chegando lá na Sonnar, a moça veio me falar que eu estava agendada pro dia 04 de março e não dia 27 de fevereiro, sendo que a moça que tinha agendado falou que era dia 27.
5. Fui reclamar na recepção sobre o acontecido e a médica permitiu me encaixar.
6. Só fui ser atendida quase às 16h..
7. Durante o exame, eu estava calma, não estava ansiosa e nem parecia que seria a ultima vez que veria o Francisco dentro de mim.
8. Tive notícias boas e ruins. A boa é que Francisco engordou mais um pouquinho, ele está pesando 2.574g.. A ruim é que estão confundindo as semanas, minha ginecologista disse que eu estou com 38 semanas, mas a ultrassom acusa 37 semanas. Outra coisa ruim é que estou com pouco líquido amniótico.
9. Sair da Sonnar e fui ao consultório da Dr. Carla, como ela havia pedido.
10. Chegando lá a moça da recepção disse a médica não poderia me encaixar e tal.
11. Mas fui insistente porque a médica disse que era pra eu ir lá depois do ultrassom pra ela poder olhar o resultado, me fazer um toque e agendar a cesárea.
12. Por fim, a médica me atendeu quase às 18h.
13. Mas os planos dela mudaram devido aos resultados do exame.

  • Ela disse que a data do parto seria mesmo dia 12/03 e não mais dia 06/03, devido essa confusão das semanas. Que na minha mente acho mesmo que estou com 38 semanas e não com 37 semanas.
  • Ela marcou retorno dia 07/03
  • Depois que questionei sobre a quantidade de líquido ela olhou o exame e viu que a coisa não está tão bonita.
  • Ela disse que vai me monitorar de dois em dois dias e pediu para eu encontrar com ela dia 02/03 (sábado) na maternidade do hospital São Geraldo, onde ela vai fazer outra ultrassom e se eu tiver perdido mais de 5% do líquido que eu já irei fiar internada pra fazer a cesária. 
  • Mas se estiver normal, é pra eu encontrá-la dia 04/03 no consultório dela pra fazer o mesmo procedimento, se tiver tudo bem volto pra casa do contrário ela me encaminha pra maternidade.
  • Pediu para eu observar os movimentos do Francisco. Se diminuírem que é pra eu correr pra maternidade e ligar pra ela.
14. Cheguei em casa quase ás 19h, muito cansada, com sono e fome e muita cólica. 
15. As cólicas parecem as de menstruação, nada de exagerado, mas nunca melhoram. Amenizam, mas não pára. 
16. Comi um x-baicon (mas ainda não foi o x-tudão), tomei um banho e fui dormir pra ver se tudo melhorava.
17. Acordei agora pela manhã e aparente está tudo normal, só estou ansiosa mesmo pra arrumar minhas malas e a do Francisco.

* Não vou postar foto da ultrassom porque a imagem está péssima e fora que Francisco nem fez nenhuma gracinha, ficou só o perfil dele mesmo.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Com desejo?

Sendo bem direta: EU QUERO UM X-TUDÃO!

Pois é, já tem dias, na verdade quase dois meses que estou com vontade de comer um x-tudão e ninguém me dá. Eu fico implorando e todo mundo se nega, porque estou gorda de mais. Aff

O pior que isso já está interferindo na minha alimentação, eu não consigo comer quase nada nas horas das refeições porque não vejo graça em nada, outras vezes prefiro ficar sem comer mesmo.

Ninguém entende que eu só tenho essa semana pra comer coisas tão calóricas, porque na próxima semana começo a fazer a dieta pro parto. A anestesista pediu pra eu só comer coisas leves e um dia antes da cesária fazer jejum total, nem água vou poder beber.

Eu acho que é só desejo, mas como está demorando pra ser realizado entendo que é por isso que estou assim com minha alimentação. E isso me incomoda de mais, eu sinto fome, muita fome, a ponto de chorar.

E o povo já diz que quando a gente não come o que deseja, o filho nasce com cara do desejo. Imagina o Francisco nascendo com a cara de x-tudão. Muito esquisito.

EU QUERO UM X-TUDÃO!


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Gracinhas do Francisco

Esse menino mesmo antes de nascer já é esperto e cheio de marras. Há dias eu tento gravar ele se mexendo, mas quando eu vou pegar a máquina para gravar ele para.

Antes eu falava pra ele que eu iria filmar pra mostra pra vovó Neide e o papai e também para que quando ele crescesse ele pudesse ver a lambança que já fazia, então quando eu ligava a câmera ele parava, ficava quetinho e quando eu desligava a máquina ele voltava a pular.

Então pensei: dá próxima vez eu não vou avisá-lo que irei filmar. E assim fiz, mas o resultado foi o mesmo, na hora que eu ligava a câmera ele parava! Até que a máquina chegou ao ponto de descarregar a bateria.

Aí tive outra ideia: filmar pela webcam e sem avisá-lo, só que também deu no mesmo. Que menininho esperto e tímido, não gosta mesmo de ser filmado!!! E eu estou aqui relatando e ele se acabando na brincadeira aqui dentro! Mas ele que se prepare porque aqui fora serão milhões de fotografias e vídeos!




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Perdendo a esperança?

Hoje, por milagre, ao menos até agora, nada me fez chorar. Mas isso não significa que estou calminha, toda de boa. Minha alma e juízo estão ainda em conflitos.

Porém recebi a visita de uma amiga da minha mãe que é psicóloga e senti que ali eu tinha uma chance de desabafar e pedir ajuda. Ela começou a falar da importância de deixar o pai ver a criança e tal, eu comecei a  ficar animada porque as idéias dela são como as minhas e como ela é bem próxima da minha mãe, poderia mesmo me ajudar. Mas quando eu fui abrir a boca pra pedir ajuda, minha mãe apareceu e começou a conversar sobre outras coisas, tirando a minha esperança.

A vó paterna do Francisco me ligou hoje, já querendo vir aqui com Flávio este final de semana, para conversar com meus pais. Só que agora não quero mais porque Flávio, ultimamente, está me destratando e eu estou com raiva dele. Vou fazer de tudo pra esse encontro não acontecer. Eu fico sofrendo, querendo ajudá-lo e ele fica me magoando. CANSEI.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Lá vem mais confusão e mais um dia em crise

Hoje fui a mais uma consulta de rotina com minha ginecologista e tive duas notícias relevantes: a de que o coraçãozinho dele está bem e que ele pode nascer entre os dias 6 e 10 de março. Quanta ansiedade e por mais que eu esteja feliz a aflição de não estar com as coisas prontas me atormentam de mais.

Mas como sempre na minha vida nada são flores. A mãe do pai do meu bebê me ligou avisando que ela viria aqui em casa neste final de semana com Flávio para conversar comigo e com meus pais, porque ele já está trabalhando com a carteira assinada. O problema é que meus pais continuam intolerantes a eles e obviamente que depois de toda a conversa, que minha mãe se comportará, vai acabar pesando nas minhas costas. Sei que minha mãe vai descontar tudo em mim ao invés de falar o que ela deseja a eles.

Pra entender melhor a história é o seguinte: eu continuo mantendo contato com Flávio, mas só por conta da criança, mas é escondido dos meus pais. Porém, Flávio ainda gosta de mim e quer morar comigo e o bebê. Eu também gosto dele, mas não é mais amor, o ciumes possessivo dele fez acabar o sentimento, além de certos caminhos que ele começou a seguir, mas que agora ao menos voltou ao caminho certo. Além disso, ele quer ter direito a ver o filho, assim como a família dele, mas meus pais não querem e minha minha mãe não fala isso a eles, só diz a mim.

Daí imagina a confusão que vai ser quando este povo estiver reunido. Eu nem consigo pensar no que Flávio e família vão falar para meus pais, que certamente irão ficar quetos e depois que eles forem embora irão me atacar, me bombardear e me ameaçar. Eu estou cansada dessas ideias doidas e idiotas que meus pais estão tendo, cansada de sofrer com essas ameaças e não venha me dizer que isso é porque eles me amam. Isso não é amor, é loucura porque estão fazendo sem medir as consequências.

Eu não aguento mais chorar todos os dias, não aguento mais viver nesta prisão, neste mar de ameaças. Isso faz mal para mim e para a criança. E agora o meu príncipe está perto de chegar e eu não quero mais confusão, porque pode prejudicá-lo e muito. Por esse motivo, entro numa maré de duvidas se permito ou não esta reunião. Sei que é importante para a outra família vir aqui impor seus direitos, mas por outro a confusão vai ser imensa, no entanto, mesmo que eu não permita que eles venham, sei que eles virão do mesmo jeito.

EU NÃO QUERO CONFUSÃO, EU QUERO PAZ!

E eu agradeceria de todo meu coração se alguém falasse com meus pais sobre o assunto e ajudasse eles a esquecer essas idéias erradas, acabando com todo esse inferno. E falando em inferno tem uma música que descreve essa prisão que vivo. Segue letra e vídeo:


O INFERNO
(nação zumbi)


O inferno nem é tão longe, eu sei
Bem depois de onde nada se esconde
Mais perto do que distante
Não demora muito e ele chega pra qualquer um
No coração das trevas estou
E já não tenho mais direção
Num labirinto sem cheiro e sem cor
E o braseiro acendendo o chão
O inferno nem é tão longe, eu sei
Bem depois de onde nada se esconde
Mais perto do que distante
Não demora muito e ele chega pra qualquer um
O paraíso nunca vem de graça
E quando chega, nem demora tanto

Meu principe está quase chegando!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

37 semanas e a crise não passa

Mais um dia em vivido com alguns momentos regados à lágrimas. Já estou com 37 semanas de gestação e aquelas preocupações de não ter tudo pronto me enlouquece, por mais que alguns insistam em pedir calma. Mas sou do tipo que não gosta de deixar nada pra ultima hora, porque sempre dá errado, sempre acontece algo inesperado.

E não é só isso... esse julgamento preconceituoso que andam fazendo de mim e do pai do meu filho, ainda me tiram do sério e sei que isso vai passar pro meu bebê. Sei que já estão apontando o dedo pra ele e depois que ele estiver aqui entre nós vai ser bem pior. Dói de mais saber o quanto essa criança vai sofrer e sem ter culpa de nada e o quando minha mãe vai me ferir por escutar da boca do povo que ela é avó do "bastardinho" ou qualquer outros atributos mais ofensivos.

Ainda neste quesito, me surgiu um medo imenso quando parei pra refletir as atitudes dos meus pais com relação ao pai do bebê e à família dele. Por essa história dos meus pais não permitirem a presença deles aqui em casa, barrando todo esse convívio do meu filho com eles. Sendo que a família do pai da criança quer estar ativa e presente. Contudo, vejo como consequências brigas judiciais pela guarda da criança (sendo que eu apoio a presença do pai e da família perante o crescimento do meu bebê) e que por eu não ter condições financeiras é capaz dos meus pais me tirarem a guarda do meu filho. E eu acho mesmo que eles são capazes disso.
 
Outro fator que me fez chorar hoje, foi não ser reconhecida como grávida e sim como gorda. Gorda eu sempre fui, mas agora sou uma gorda grávida. Nem com uma característica positiva as pessoas me tratam de forma correta. Esta história de não ter barriga de grávida e a forma como o resto do mundo vê isso me faz me sentir tão incapaz. Incapaz como mulher e como mãe, como ser humano. É um sentimento ruim que vem com o pensamento: não presto nem pra ser uma grávida.

E falando nesta incapacidade, ainda tem essa minha incapacidade financeira que como citei a cima, pode me gerar graves consequências futuramente. Mas o agora também machuca e muito, esse lance de não estar com tudo pronto, por depender de algumas pessoas e não eu não poder correr atras pra agilizar...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Francisco se mexeu!

Como vocês sabem, eu não dormi nesta noite de quarta para quinta. Já estava exausta e tive que ir retirar sangue para exames.  

Pois bem, mulher grávida, em reta final da gestação, com mais de 12 horas de jejum total, retirando muito sangue, é obvio que minha pressão caiu e mesmo assim ainda tive que caminhar mais de 20 minutos até chegar a outra clinica para marcar um ultrassom. Achando pouco e com a bexiga apertada (já estou naquela fase de ir ao banheiro de 15 em 15 minutos), passei em uma lanchonete para comer alguma coisas, pra ver se a pressão voltava ao normal. A pressão voltou um pouco, mas a bexiga insistia a incomodar e mesmo assim ainda caminhei mais uns 10 minutos até chegar ao hospital, onde ganharei meu bebê, para marcar uma entrevista com o anestesista.

Eu já estava pra morrer de cansaço e dores, mas ainda tive que caminhar mais de meia hora para poder comprar os sutiãs de amamentação, ganchos para fazer os cabides do Francisco e umas tintas para minha mãe. Somando tudo foram umas 3h caminhando, meus pés e pernas estavam bastante inchados e eu nem sentia o mindinho do pé direito, as dores na bexiga estava me matando e ainda tive que voltar pra casa de ônibus coletivo, lotado que mesmo indo sentada tive que ficar fazendo respiração cachorrinho pra tentar aguentar a dor.

Cheguei em casa, exausta, doida pra dormir, mas o povo não deixava. Mas deitei na cama para por os pés pra cima, para desinchar e nisso o Francisco se mexeu! Que alivio! 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Francisco tem mais de 24h sem se mexer. :(

Não estou aguentando de dores nas costas, essas benditas começaram a vir depois do episódio que minha mãe me magoou falando que eu não iria saber criar meu filho e que ele iria morrer antes de completar um mês de vida.

Quando ela me disse tais palavras eu vim aqui e quase morrendo de tanto chorar, postei meu desabafo, depois fui tomar um banho pra tentar aliviar a alma e a dor nas costas que já incomodavam e voltei para meu quarto, onde permaneço até agora acordada.

Sendo que já são 03:47h da manhã e que às 7h terei que levantar, pois irei fazer meus últimos exames de sangue para apresentar ao anestesista, pois fiz a opção pelo parto cesariano. Pois bem, neste tempo que estive trancada em meu quarto eu troquei os móveis de lugar já deixando-os no lugar certo e depois vim deitar e nisto me dei conta que já estou com 35 ou 36 semanas e que já tem mais de 24 horas que o Francisco não se meche.

Estou preocupada, angustiada e me sentindo culpada por querer que ele não existisse, só que na verdade eu o quero e muito, mas está tudo tão insuportável e confuso. Mas se meu bebê estiver morto eu nunca, mas é nunca mesmo, vou perdoar meu pais pelas palavras e o tratamento desafetuoso que me trataram todo esse tempo que estive grávida, por me fazerem perder a coisa mais importante da minha vida, o meu amor verdadeiro e a felicidade.

Depressão pré-natal afeta 10% das gestantes brasileiras



Mulheres com tendência a quadro depressivo correm mais risco do problema

POR ANDRESSA BASILIO - PUBLICADO EM 26/04/2010
Quando o bebê está para chegar, a futura mamãe fica ansiosa, não dorme direito, fica preocupada, mas exibe um sorriso de orelha a orelha mesmo com todas as chateações da gravidez. Isso acontece com a maioria das mulheres, mas, para algumas, a gravidez não é motivo para comemorações.Segundo estudo do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), cerca de 10% das mulheres brasileiras sofrem de depressão pré-natal, doença tão grave quanto os demais tipos de depressão e que, se não for tratada como deve, pode trazer sérios problemas para a mãe para o bebê. "Na gravidez há uma mudança no estilo de vida da mulher e isso a deixa extremamente sensível. Só isso já é uma porta de entrada para vários problemas, principalmente os de fundo psicológico", explica ginecologista e obstetra Carolina Carvalho, da Unifesp.

A depressão pré-natal pode demorar a ser diagnosticada, uma vez que a mulher grávida não costuma procurar ajuda para falar sobre seu estado emocional. "A tristeza vem, mas a mulher pensa que já vai passar e isso a impede de pedir ajuda", diz a ginecologista.  
mãe espera o nascimento do filho

Por que acontece?

Além da sensibilidade da mulher no período, a depressão pré-natal não é um fator isolado, como explica a psiquiatra Florence Karr Correa, da Unesp: "Durante a gravidez, a mulher tem inúmeras preocupações, mas a depressão vem, na maioria das vezes, para aquelas que já passaram por um quadro de sintomas depressivos ou que tem tendências ao problema."

O agravamento da doença está associado ainda a condições externas, como por exemplo, uma gravidezindesejada ou inesperada. "Problemas financeiros, dificuldades com o marido, falta de suporte familiar, tudo isso acentua o estado de depressão", afirma a psiquiatra Florence Karr.

De acordo com a médica da Unesp, a mesma mulher pode ter gestações diferentes, por isso, o quadro depressivo pode se manifestar a qualquer momento. "A depressão pré-natal é mais frequente quando a futura mãe (em geral as muito mais jovens) se sente despreparada, mas pode acometer mulheres mais velhas que, inclusive, já são mães. As gestações são diferentes e o contexto modifica muito o comportamento da mulher", completa Florence Karr Correa. 

Sintomas

Os sintomas da depressão pré-natal são parecidos com os sintomas dos demais tipos de depressão, inclusive a depressão pós-parto: tristeza profunda, irritabilidade, desânimo, falta de energia, movimentos e pensamento lento, alterações no senso de humor, alterações no sono, falta de apetite. "O diferencial é que esses sintomas vêm associados à culpa, incapacidade de cuidar de um filho, falta de afeto pela criança que irá nascer", enumera a psiquiatra.

Como completa a ginecologista Carolina Carvalho, "aos sintomas comuns, há o agravante de que a mulher não consegue se voltar para o bebê e se preparar para a maternidade; ela não se anima com o enxoval ou para comprar os brinquedos da criança, por exemplo". 
"Problemas financeiros, dificuldades com o marido, falta de suporte familiar, tudo isso acentua o estado de depressão."

Complicações

A mulher que se encontra na situação de depressão pré-natal tem dificuldade para aceitar as mudanças pelas quais está passando e acaba por não tomar os cuidados necessários para que a gestação seja saudável, o que pode trazer sérias complicações para o bebê que irá nascer. Quando a mulher não tem uma alimentação equilibrada, repouso e momentos de relaxamento podem surgir riscos para a criança, como desidratação, baixo peso e prematuridade. "Além disso, a mãe nessas condições não estimula o bebê, o que pode afetar seu desenvolvimento neuropsicomotor e futuramente gerar problemas de relacionamento e de aprendizado", explica a psiquiatra da Unesp.

Para a ginecologista Carolina Carvalho, a principal consequência da depressão pré-natal é a barreira que se forma entre mãe e o filho. "O vínculo que a mãe tem com o filho é o principal para a saúde do bebê, para que ele se sinta seguro e amado. Quando a mulher está sofrendo com a depressão pré-natal, não se aproxima do bebê, gerando desconforto para os dois lados", diz. 

E pode tomar remédio?

Durante a gravidez, recomenda-se evitar o uso de remédios para tratar até uma simples gripe. No entanto, nesse caso, o tratamento medicamentoso não deve ser descartado. "Se os sintomas são leves e a mulher está começando a entrar no quadro de depressão, o tratamento mais aconselhável é o da psicoterapia, com sessões personalizadas que irão dar suporte para a mulher contornar o problema", afirma a psiquiatra Florence Karr. "Mas, quando a mulher procura tratamento tardiamente, nós costumamos tratar o problema com antidepressivos que não prejudicam a saúde do bebê".

Dessa forma, quando os sintomas começarem a aparecer, o mais saudável é procurar um especialista de área médica para que o tratamento seja feito o mais rápido possível e de forma segura e tranquila para a futura mãe e para o bebê. É importante que a mãe tenha consciência de que a depressão pré-natal pode (e deve) ser um quadro passageiro para não interferir na formação da criança. Porém, esperar que o ânimo venha sozinho pode ser arriscado. "A depressão pré-natal, se não tratada, pode evoluir para um quadro de depressão pós-parto, dificultando na recuperação da mulher", explica a especialista da Unesp. 

A crise não tem fim?

Não dá mais pra viver assim, a pressão em cima de mim está de mais e o pior que não é vindo de pessoas de fora e sim dos meus pais, principalmente da minha mãe. Ninguém me respeita e nem me dá valor, na verdade isso nunca aconteceu desde quando me entendo por gente.

Eu já não estou suportando mais tudo isso. Eu choro todos os dias porque sempre arrumam alguma forma de me magoarem e hoje escutei a pior das piores coisas que uma gestante, quase ganhando bebê, pode ouvir. Minha mãe disse, bem ríspida, em tom rude, que eu não vou saber cuidar do meu filho e que ele vai morrer antes de completar um mês de vida.

Desta forma eu não suporto viver e vai que ela esteja certa e que eu realmente não dê conta de cria-lo. Eu quero morrer, acabar com a minha vida e a desse ser antes dele nascer, assim ele não vai sofrer de forma alguma e nem eu.

Podem me chamar de louca, porque estou louca mesmo. Está insuportável tudo isso. E eu ainda escuto minha mãe falando mal de mim, quase toda hora, fica se lamentando que eu preferi ter um filho de um vagabundo do que trabalhar (sendo que a realidade não é essa), e que eu sou muito gorda e não quero emagrecer e fica questionando a Deus o que ela fez para merecer isso, porque ela me dá tudo de bom e do melhor e não sabe porque eu apronto essas coisas com ela.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Meu diário de aflições?

Resolvi criar esse blog para compartilhar com minha família e amigos esse momento interessante e mágico da minha vida. Contar um pouco dos meus sentimentos e o diário deste serzinho que está para chegar! Porém acabou virando meu diário de aflições, porque ninguém vem aqui ler, seja da família ou amigos. 

Percebi algumas poucas visualizações e acredito que seja de algumas futuras mamães, como eu. Então espero que minhas experiências sirvam de ajuda ou conforto para alguém e seria ótimo trocar essas experiências. 

Se alguém tiver interesse pode mandar sua dúvida que responderei. Estou mesmo precisando fazer essa interação com outras mamães!

falta de grana = incapacidade?

Ser mamãe de primeira viajem, totalmente desestruturada, de um bebê não planejado para o momento é extremamente complicado.

Eu amo de mais esse serzinho que está dentro de mim e lógico que eu gostaria de oferecer o melhor pra ele. O meu amor é incondicional e eterno e ele vai ter isso sempre, a cada segundo. E isso é a única coisa que posso oferece-lo no momento.

Mas nem só de amor vive o homem, ele precisa de um lar, comida e vestuário, saúde e muita educação e obviamente tudo isso requer dinheiro. E aí é que eu me desespero, porque eu não tenho dinheiro. Não é exagero meu, eu não tenho nem 5 centavos. Meus pais tem condições, mas eu não recebo mesada e realmente só tenho dinheiro quando trabalho.

Isso é um sofrimento pra qualquer mãe. Eu passo na rua e vejo aquelas roupinhas lindas ou vejo pela internet, nossa, fico doida pra comprar pro Francisco e não tenho condições. Eu que sou mãe não tenho condições financeiras para sustentar meu filho. É uma sensação tão ruim de incapacidade, parece que não vou conseguir. Eu fico imaginando as mães mais carentes, como é que elas se sentem, mas ao menos elas recebem algum tipo de bolça oferecida pelo governo, coisa que eu não tenho direito. Por outro lado a perspectiva de vida só vai ser melhor para o Francisco porque meus pais estão ajudando financeiramente, por enquanto. É necessário eu passar num concurso público com urgência! Só me resta chorar e afundar num copo de chocolate em pó.

Esses sentimentos de incapacidade já estavam me perseguindo desde quando descobri a gravidez e hoje se agravou de uma forma intensa porque um dos meus sonhos era ver meu filho com uma roupinha do Palmeiras, independente se fosse menino ou menina, na maternidade. E aí hoje navegando pela internet vi uma propaganda de um site de roupas para bebês, não resisti e entrei, quando a pagina abriu apareceu logo a imagem de um macacão do Palmeiras, a coisa mais fofa do mundo, extremamente encantador! Mãe besta e Palmeirense lógico que desejei aquele conjunto para o Francisco. Mas a decepção me apunhalou as costas, a final precisaria de dinheiro.

Poxa, como é ruim viver assim. Uma coisa é você conviver com a situação pra você mesmo e outra coisa é você ter um ser que depende totalmente de você. (chorando).

Meu filho até agora não tem nenhum brinquedo, não tem o kit do berço, nem a malinha e nem o carrinho de passeio, porque as pessoas que prometeram nos presentar até agora não deram sinal de vida e como eu já havia falado em posts anteriores, minha mãe não me permite correr atras. EU ESTOU DESESPERADA.



                    

O que não se deve dizer a uma grávida?

Grávida é sinal de hormônios à flor da pele e muita coisa muda em nosso físico e na nossa mente. Tudo acontece muito rápido e você não tem como controlar e muitas vezes a estima vai pra baixo do pré-sal. A parada não é fácil mesmo. E aí tem sempre aquelas pessoas, na verdade muitas pessoas, que por inconveniência ou por maldade mesmo, insistem em fazer comentários indelicados a gestante e que nos faz ficar irritadas ou muito tristes. Baseando-se neste fato e por vivenciar cotidianamente com isso resolvi criar uma lista com essas frases que nunca deveriam ser ditas a uma mulher grávida.


  • Como você engordou!
  • Comendo assim você NUNCA vai emagrecer.
  • Essa roupa já não serve mais em você. (Compra uma pra mim, porra)
  • Essas estrias na sua barriga estão horríveis. (Você já viu estria bonita?)
  • Essas manchas no seu rosto não vão sair.
  • Se fizer cesária vai ficar morrendo de dor por um mês e a cicatriz é feia. (Nunca vi cicatriz bonita)
  • Se fizer parto normal tu vai morrer de dor.
  • Se não usar sutiã os seios vão cair. (Não sei mais pra onde, os meus já são caídos)
  • Ser mãe solteira não é fácil. ( E porque você não vem me ajudar?)
  • Não fica comendo chocolate não, faz mal pro bebê. (Vai tomar no C..., prefiro comer chocolate que me dá energia e me deixa um tiquinho mais alegre do que me dopar de remédios afetando meu filho)
  • Você não vai saber cuidar do seu filho.


Em crise mais uma vez?

Entrei em crise mais uma vez. Já estou de saco cheio de tudo isso, de ficar me sentindo assim, mas é algo incontrolável e inevitável diante de tudo o que venho vivenciando.

Primeiro porque é uma situação muito difícil ser mãe solteira, desempregada e pra variar só ter apoio financeiro dos meus pais. Tudo isso meche com meu juízo, me deixa abatida, confusa e muito, muito triste.

Desta vez o que me fez entrar em crise foi a forma que meu irmão começou a me tratar, na verdade é a falta de respeito e compreensão comigo. Tudo começou no sábado durante o almoço quando ele começou a conversar de mais, falar alto de mais e a encrencar com as coisas que não eram da conta dele. E eu fui pedindo para ele ficar queto, mas ele não obedecia e aí eu não consegui comer direito, deixei o prato de comida de lado e vim pro meu quarto. Não demorou muito eu comecei a sentir uma coisa ruim, então fui ao banheiro e vomitei tudinho o que tinha comido. E aí ninguém veio me acudir ou saber como eu estava.

Na segunda, também durante o almoço, o menino voltou a infernizar. Ele não ajudava em nada e só reclamava, como sempre eu pedi pra ele ficar queto e sabe o que ele fez? Me deu um chute na perna. Pois bem, fiquei mais uma vez sem aparo e meu pai só gritava pra eu ser mais tolerante. Tolerante como, se ele pirraça e não respeita ainda mais neste momento em que os hormônios estão à flor da pele e fora que eu já estou na fase final da gestação?

Achando pouco, nesta madrugada de segunda pra terça, eu levantei para comer e quando eu estava voltando pro meu quarto, meu irmão ficou parado na sala, de propósito, e me deu um susto que eu gritei e meu corpo chegou a tremer. Voltei então pro meu quarto com o coração acelerado e dores na barriga. Mas dormi e tudo passou.

Acordei depressiva, cheia de medos e muito triste. É horrível saber que não se tem apoio afetivo de ninguém nestas horas. Esta história de ser obrigada a ficar quieta, aceitando tudo sem poder reclamar de nada é péssimo.

Eu estava até assistindo um vídeo relato do parto e pós parto, por sinal era uma história comovente, onde a moça contava que teve depressão pós-parto e que no final da gravidez, algumas pessoas que ao invés de ajudar só pioravam a situação. Me senti, em partes, no lugar dela. Justamente pelo fato da minha mãe não querer a presença do pai do bebê e nem da família dele e a família do pai querer estar mais presente, querendo vir aqui conversar com minha mãe e tal. É uma confusão doida. Isso me deixa no meio  do tiroteio e de mãos atadas, acabando comigo.

E é isso, estou desmotivada e muito triste e com medo de ter depressão pós-parto, por conta dessas coisas.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Conclusões sobre o sonho

Se foi premonição ou não, eu não sei, mas o sonho que eu tive e descrevi aqui para vocês no dia 24/01 ( http://gabrielaxbebe.blogspot.com.br/2013/01/e-os-sonhos.html) se concretizou. Meu filho é um garoto, porém vai nascer pequeno e magrinho porque não tomei os remédios de início de gestação porque só vim descobrir que está grávida quando estava com 6 meses.

Por esse motivo fiquei ainda mais interessada em fazer o ultrassom 3D para ver se o rostinho do bebê que vi no sonho é realmente a face do meu bebê.








quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

É menino!!!!

Gente, até que em fim o dia do ultrassom chegou!!!! Eu estava muito ansiosa, minha pressão até caiu, sentia um pouco de medo (certamente do jaleco branco). Mas fui lá.

Fui muito bem atendida pela Dr. Lúcia, super atenciosa e educada, que me deixou mais calma e fez o exame me explicando tudinho!

Meu bebê é um MENINO lindo, tem o meu queixo, é cabeludinho, está com 2018g. E o mais fofo: estava fazendo biquinho e depois começou a abrir e a fechar a boquinha. E em seguida, após descobrirmos o sexo ele segurou o pintinho!!!!



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ansiosa pra saber o sexo?

É amanha, dia 06 de fevereiro!!!! Está chegando a hora de fazer mais um ultrassom e desta vez com total esperança de conseguir ver o sexo do bebê.

Estou muito ansiosa pra rever meu filho e mais ainda pra saber se serei mamãe de uma princesa ou de um pequeno príncipe, mesmo que com leve intuição de que é uma menina!

E você acha que é menino ou menina? Eu fiz uma enquete, que está aqui no menu do lado direito e gostaria de saber sua opinião!!!!


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mais dores?

Hoje após o delicioso almoço com meus pais, tia Laudir, tia Celina e Matheus, me bateu um sonão. Claro, dois dias sem dormir é lógico que o sono uma hora chegaria. Só que eu deitei e não consegui dormir. Comecei a sentir um incômodo na barriga e eu mudava de posição e nada de melhorar.

E aí depois das 20h me bateu uma fome miserável, sendo que eu vou fazer exames de sangue amanhã e não poderia comer após esse horário. Sensação ruim de mais e as dores não pararam e se intensificaram e pra variar meu irmão me deu um susto.

 Agora já são quase 1h da manhã e as dores não passam e eu não consigo dormir, porém comi umas bolachas ou eu iria morrer (deixa esse exame pro dia 05). O que eu faço?

Dores, dores e mais dores...


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Ainda em crise?

Pois é, cá estou novamente convivendo com esta insônia maldita e esses pensamentos assustadores. Eu sou mesmo estranha porque era para eu estar com sonolência e não com insônia. Tudo só acontece comigo.

Já são 3h da manhã e desde ontem que não durmo nadinha,  já tentei de tudo, menos tomar remédios. Mas é sempre assim: penso, logo não durmo. E o pior é que sinto que o bebê está desconfortável com esta situação e eu não sei mais o que fazer.

Como eu estava dizendo, desde ontem entrei em crise e ainda não sai dela e me parece preocupante, pensei na necessidade de um acompanhamento psicológico, mas ao meu bolso é inviável e ao comentar com meus pais recebi respostas ríspidas e negativas como se meu pedido fosse uma acusação ou chantagem. Dá para acreditar? Também o que mais eu podia esperar depois de questionar onde eu iria amamentar e receber a seguinte resposta: -" Na cama. Eu não tenho dinheiro para comprar uma poltrona e essa sua cadeira tem que  sair do quarto logo." E depois complementou: - " Quando você for parir vou jogar esse seu travesseiro nojento fora."

Mas agora a noite entrei em plena reflexão e análise sobre o comportamento da minha família em relação a minha gravidez. E quando digo família me refiro além dos meus pais e irmão, meus tios, tias, primos e primas. Pois bem, sinto uma porção de falsidade daqueles que estão me ajudando, sinto que estão fazendo só ´para ajudar a minha mãe e não a mim e que por trás estão falando mal de mim e do meu filho. E é lógico que a opinião de todos é importante porque tenho a concepção de família grande e unida, onde um ajuda o outro e ajuda na formação sociocultural, psicológica etc.

Senti uma enorme rejeição ou será falta de atenção no meu caso? Tudo bem que faço o tipo carente profissional, mas senti o descaso por parte dos meus parentes mais próximos. Fiquei muito triste em não receber um parabéns ou qualquer questionamento sobre o fato. Simplesmente me ignoraram. E se isso aconteceu, certamente vão ignorar meu filhote também, quando ele nascer.


E meu medo de hoje se resume em: medo do bebê ser considerado o bastardinho.


E é isso que perturba o meu sono (antes fosse a mosca do Raul Seixas). Tenho medo da família rejeita-lo, trata-lo com descaso e desprezo ou ainda serem falsos com a criança. E por que eu penso isso? Porque sou a primeira, entre os 22 netos Cardoso, a ser mãe solteira (família conservadora), porque tenho muitas qualidades e defeitos que todos odeiam em mim e porque ninguém gosta do pai da criança por puro preconceito e falso julgamento.

Como eu disse ontem e continuo a pontuar, tenho medo do futuro desta criança porque não sei o que vai ser de mim e esta merda de mundo é preconceituosa, ríspida e cruel. Digo por pura experiencia, porque sinto na pele, o tempo todo, o preconceito contra mim, por diversas formas, em várias direções. E é extremamente difícil conviver com essa carga de dedos apontados em sua direção e não quero que meu bebê passe por isso, ainda mais por motivos tão ultrapassados.



E as músicas?

Andaram me perguntando o que eu canto para o bebê. Nada de música de infantis, apenas declarações de amor. Aí vai algumas delas:


Sim- Nando Reis


Giz- Legião Urbana

E a crise?

Depois de um dia maravilhoso, de sentir e ver, pela primeira vez, o meu bebezinho se mexendo dentro de mim, porque até então eu só sentia, mas não via. Hoje entrei em crise.

Estou me sentindo totalmente incapaz, medo de ser uma péssima mãe. Isso porque hoje pela primeira vez o fator dinheiro pesou sobre a minha mente: o que adianta estar super feliz em ter um filho se não tenho condições de sustentá-lo?

Sei que tem um rebanho de gente, sem coração, que deve estar lendo isso e mentalizando: "você só veio cair a ficha agora? Quem mandou ser mãe solteira?". Mas não tem a um pingo de noção do que é viver o que estou vivendo. Dói de mais saber que seu filho está nascendo e ainda falta muita coisa e que você não pode comprar nada e o pior é ter que depender dos outros que depois ainda te jogam na cara favores feitos.

Rasga minha alma quando penso no futuro dele. Tenho medo de não passar nos concursos, de não conseguir trabalho. Tenho medo e muito medo, por isso também ando perdendo o sono porque ando me sentindo presa em uma jaula de pragas e culpas, sendo tratada como um objeto ou uma criança que ainda não sabe o que é certo e o errado. Estou nesta prisão onde não posso ter desejos e sou obrigada a aceitar, sem reclamar e questionar, o que os outros estão fazendo por mim.





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

E o bebê?

Apresento a vocês a minha obra prima, meu amor eterno, a coisa mais linda do mundo: o meu Bebê!!!!





Presentinho de tia Karine

É tão bom saber que tem pessoas que gostam da gente e nos compreende até mesmo nesses momentos críticos. Mesmo convivendo a distância!
Karine Fraguas, obrigada pelo carinho e amizade! Adoramos o presente! Muito fofo!!!!!